SEGURANÇA
Siga as nossas instruções, no entanto Em Caso de Emergência Ligue 112 ou os Serviços Municipalizados de Proteção Civil.
O que fazer quando avista um enxame
Embora durante a enxameação as abelhas apresentem menos agressividade, é importante manter uma distância de segurança do "cacho" (aglomerado formado), criando um perímetro de segurança de forma a evitar riscos de multiplas picadas.
Caso o enxame esteja ainda em voo, tente segui-lo à distância, reportando o local da sua paragem.
É importante:
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Manter-se calmo
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Avisar quem circula a pé pelo local ou moradores próximos
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Fechar portas e janelas
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Afastar crianças e idosos
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Não atirar objectos na tentativa de afastar o enxame
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Não fazer movimentos bruscos quando circundado por uma ou várias abelhas permanecendo imóvel no momento e afastando-se lentamente quando possível.
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Contactar os Serviços Municipais de Proteção Civil ou os nossos serviços.
O que fazer em caso de picada
Uma picada de abelha pode ser uma experiência dolorosa, no entanto, seguindo os nossos passos, poderá minimizar os seus efeitos.
O ferrão da abelha tem a forma de um arpão, desta forma, aquando a picada ela perde-o juntamente com a bolsa de veneno.
É extremamente importante agir com rapidez retirando o ferrão com o auxílio de uma unha ou outro objecto duro (ex. cartão tipo bancário), raspando-o. A utilização dos dedos pode fazer com que o ferrão se espete ainda mais provocando maior entrada de veneno.
Apesar das diferentes formas de alívio da dor, normalmente associadas a mitos, a melhor forma de primeiro socorro é a seguinte:
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Imobilizar a zona atingida
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Aplicar frio na zona atingida (saco de gelo)
(fonte:CIAV - primeiros socorros)
A aplicação do gelo torna os processos de circulação sanguínea e celulares mais lentos, tornando também mais lentas as reações químicas. Além disso o gelo funciona como um alívio efectivo da dor.
Algumas pessoas podem reagir de forma adversa a uma picada com reações alérgicas sistémicas rápidas dando por vezes origem a tipos mais graves como o Choque Anafiláctico. Nestas circunstâncias o risco de morte é elevado e a necessidade de cuidados médicos avançados é urgente.
Vespa velutina (Velutina nigrithorax)
Chegada a França no ano de 2004 por via marítima, esta vespa rapidamente se espalhou por este país, estando presente nos dias de hoje também em Portugal, Espanha, Luxemburgo, Bélgica e Itália.
O ciclo de vida desta espécie ainda é conhecido, embora se perceba atividade da vespa nos meses em que deveria estar a hibernar ou quando a colónia deveria ter morrido.
É urgente tratar desta praga com o controlo das populações e rastreios locais- contando com o apoio de apicultores, agricultores, caçadores, praticantes de desportos de ar livre, caminheiros e população em geral - tudo para o bem da nossa biodiversidade assim como para a preservação da nossa biodiversidade.
Em termos de perigosidade, a Vespa velutina, não é considerada mais perigosa para os seres humanos e animais que a vespa europeia (vespa crabro), no entanto as suas colónias são muito maiores, podendo albergar mais de 2000 vespas.
De realçar que, do ponto de vista de segurança pessoal, a picada de uma vespa velutina pouco difere da picada de uma vespa crabro (aproximadamente 6mm de penetração na pele). A maior preocupação poderá ser quando ocorrem múltiplas picadas.
Saiba mais na nossa página Velutina.